O termo “semijoia” foi criado para distinguir entre uma joia, uma bijuteria e uma peça banhada. As bijuterias recebem um “banho flash”, uma fina camada de material sobre a base, geralmente plástico, zamac ou latão. Muitas vezes, essas peças são revestidas com banhos de níquel, cromo ou outras substâncias para proporcionar brilho, mas com um custo mais baixo e podendo causar alergias. Não são recomendadas para uso diário, especialmente em peças sujeitas a muito atrito, como anéis, pois a camada fina pode se desgastar rapidamente. Além disso, os detalhes das bijuterias, como strass e pedras, costumam ser de qualidade inferior, feitos de plástico ou vidro, o que torna essas peças mais acessíveis.
Metal não nobre
São produzidas a partir de um metal não nobre, mas recebem tratamento especial e passam por banhos em metal nobre, como ouro ou prata. Segundo as normas da ABNT, as joias banhadas são classificadas de acordo com os valores de milésimos aplicados às peças, que variam de 2 milésimos a mais de 20 milésimos. É importante destacar que o processo prévio ao banho nobre não deve ser considerado como milésimos, ou seja, a base em latão, os banhos de limpeza, cobre e pré-banho não são contabilizados como milésimos de banho.
Quanto a quantidade de milésimos aplicada às peças é determinada pelo fabricante, levando em consideração o grau de atrito que a peça terá com a pele. Por exemplo, anéis têm mais atrito com a pele do que brincos, então o banho do anel deverá ter mais milésimos do que o banho do brinco.
As semijoias podem apresentar detalhes de maior qualidade, como zircônias e cristais, além de serem acompanhadas por um certificado de garantia. É importante ressaltar que o fato de um acessório ter um cristal ou uma zircônia não o classifica automaticamente como uma semijoia. O fator principal para classificar um acessório como semijoia é a quantidade de milésimos aplicados às peças.
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